Explicação
“Mata-o!”, gritavam os jovens, incentivando o indivíduo mais velho a agredir o menino, enquanto registavam a cena para publicarem nas redes sociais. "
"A criança, por sua vez, agarrada pelo rapaz pela parte de trás da camisola, demonstra nervosismo. Olhos tensos e voltados para o que está à sua volta, grita com as pessoas que o rodeiam e que apenas se riem da situação."
"Amplamente divulgados, os vídeos geraram milhares de reações, como emojis de gargalhadas, entre os internautas."
"Seles Ribeiro, que considera as palavras ofensivas proferidas nos vídeos como “tempero” para os materiais, porque, na sua lógica, ninguém tem a intenção de lhes fazer mal: estão apenas a brincar."
"Além de ser normalizado, o bullying ganhou em Timor-Leste outro significado: um trampolim para a fama."
"Armindo Moniz Amaral, “por estar em condição de saúde mental perturbada, o menino é considerado inaplicável para o trabalho por esta lei."
"Relativamente ao montante que o BNCTL ofereceu à criança, o membro do Conselho Executivo alega que o valor é sigiloso."
"Perante a cena, as mães das crianças vociferaram aos filhos para que não brincassem com ele por ter transtornos mentais, como se fosse algo contagioso."
"Desde os cinco anos que percorre as ruas."
"Quando o menino tinha 7 anos, entrou para a escola." "A professora confessou que não conseguiu falar com a família, porque, passada uma semana do início das aulas, a criança nunca mais apareceu."
"Os dois agressores foram detidos pela PNTL para serem identificados e voltaram a ser libertados."
"O diretor da entidade, Manuel dos Santos, ressaltou que a PRADET, por não oferecer serviço de acolhimento, não pode ficar com a criança e sugeriu que a família permaneça com o menor."
"Em Timor-Leste, ainda não há uma lei que criminalize o bullying, nem regras que controlem este comportamento."
“É essencial estabelecer um sistema de educação que promova o respeito, a empatia, a tolerância às diferenças e o diálogo. Também pode ser feita uma supervisão nos ambientes onde as crianças interagem e agir quando o bullying ocorrer."
"O menor em questão, por exemplo, em determinados momentos, ao se ver sob pressão, já chegou a morder a própria mão."
"Já o INDDICA, por sua vez, minimizou a situação em que o menor se encontra. O coordenador da entidade, Isaías Carvalho Pereira, disse que “os jovens não estão a fazer mal, porque os dois são pessoas com problemas mentais”."