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1. 
A obra de Gil Vicente situa-se …
A.
Em pleno período medieval, em que dominava o teocentrismo.
B.
No período da Antiguidade Clássica.
C.
Em pleno Renascimento, em que dominava o antropocentrismo.
D.
Num período de transição entre a Idade Média e o Renascimento.
2. 
As personagens que abrem o Auto da Barca do Inferno são …
A.
o Diabo e o Anjo.
B.
o Diabo e o Companheiro.
C.
o Diabo e o Fidalgo.
D.
o Anjo e o Companheiro.
3. 
O Fidalgo, quando entra em cena, traz consigo …
A.
um manto, uma cadeira de espaldas e um Pajem.
B.
um bolsão, uma cadeira de espaldas e um Pajem.
C.
uma coroa, uma capa e um trono.
D.
um manto, um banco e uma Moça.
4. 
O Fidalgo é uma personagem-tipo, porque representa …
A.
a nobreza e o abuso de poder.
B.
a nobreza e a conduta exemplar.
C.
a nobreza e a devoção religiosa.
D.
a nobreza de espírito.
5. 
O destino de cada personagem é decidido, tendo em consideração …
A.
O seu estatuto económico e social.
B.
as suas ações na Terra.
C.
o facto de a alma trazer ou não um óbulo para a passagem.
6. 
Que pedido fez o Fidalgo ao Diabo depois de lhe ter sido recusada a entrada na Barca do Anjo?
A.
O Fidalgo pede ao Diabo para não o levar na sua barca.
B.
Pede-lhe para o levar para junto de seu pai.
C.
Pede-lhe para ir “à outra vida” ver a sua “dama querida”.
D.
Pede-lhe para ir “à outra vida” ver a sua mulher.
7. 
A cadeira do Fidalgo não entra na barca infernal, porque o Diabo …
A.
informa já não haver espaço.
B.
rejeita o que já esteve na Igreja.
C.
a oferece ao Pajem.
D.
a considera muito frágil.
8. 
O Diabo chama o Onzeneiro de “meu parente” uma vez que …
A.
o Diabo não sabia o nome da personagem que entrava em cena.
B.
era um tratamento usual entre desconhecidos.
C.
aquela personagem praticou o “mal” em vida.
D.
as personagens têm relações familiares.
9. 
O Onzeneiro é …
A.
ganancioso e faz-se acompanhar de um bolsão cheio de dinheiro.
B.
ganancioso, mas empresta dinheiro a baixo juro.
C.
ganancioso e suborna o Diabo com o dinheiro que traz.
D.
ganancioso e empresta dinheiro com juro elevado.
10. 
Que argumentos apresenta o Onzeneiro em sua defesa quando chegou à Barca do Anjo?
A.
Precisa de voltar ao mundo para ir buscar dinheiro para lhe pagar a viagem.
B.
Diz que a bolsa está vazia, pois deixou a fortuna em vida.
C.
Diz que não tem dinheiro para lhe pagar a viagem.
D.
Teve uma morte inesperada, que o impediu de ganhar mais dinheiro.
11. 
Qual o elemento cénico do Onzeneiro e a sua simbologia?
A.
Um “manto”, símbolo da riqueza, graças aos juros elevados que cobrava.
B.
Uma “cadeira de espaldas”, que simboliza a ostentação em que vivia.
C.
Umas “formas”, que simbolizam a sua profissão.
D.
Um “bolsão”, símbolo da sua ganância ao cobrar juros elevados.
12. 
O Onzeneiro é uma a) … que está ao serviço b) … da exploração do povo por membros c) …
A.
a) figura-tipo; b) do anúncio; c) da nobreza
B.
a) personagem-tipo; b) denúncia; c) da nobreza
C.
a) personagem-tipo; b) da denúncia; c) da burguesia
D.
a) personagem-tipo; b) do anúncio; c) do clero
13. 
Joane é uma personagem …
A.
simples e maliciosa.
B.
simples e ingénua.
C.
simples e oportunista.
D.
simples e hipócrita.
14. 
Joane morreu …
A.
de doença.
B.
de acidente.
C.
por enforcamento.
15. 
O Anjo aceita Joane na barca da Glória, porque este …
A.
nunca cometeu pecados.
B.
não errou por malícia.
C.
nunca prejudicou outras pessoas.
16. 
Na cena do Parvo, o autor recorre ao calão e a obscenidades para provocar o riso. Esta estratégia denomina-se ...
A.
cómico de situação.
B.
cómico de linguagem.
C.
cómico de carácter.
17. 
O Parvo, por indicação do Anjo, permanece no cais. Qual a consequência desta decisão?
A.
O Parvo torna-se alvo de crítica das restantes personagens.
B.
O Parvo vai criticar as personagens que vão desfilando.
C.
O Parvo defende as personagens que vão desfilando.
D.
O Parvo vai assumindo os pecados apontados às personagens.
18. 
Em cena, como age o Parvo quando se dirige ao Diabo e ao Anjo?
A.
De forma humilde perante o Diabo e agressiva e injuriosa perante o Anjo.
B.
De forma humilde em relação aos dois interlocutores.
C.
De forma agressiva em relação aos dois interlocutores.
D.
De forma agressiva e injuriosa perante o Diabo e humilde perante o Anjo.
19. 
O recurso expressivo presente na primeira fala do Diabo - “Santo çapateiro honrado!” – é …
A.
a comparação.
B.
a metáfora.
C.
a ironia.
D.
o eufemismo.
20. 
As formas e o avental que o Sapateiro transporta simbolizam …
A.
a sua profissão e a prática religiosa.
B.
os seus pecados e a ausência de idas à igreja.
C.
a sua profissão e os seus pecados.
D.
a sua profissão e a honestidade dos seus serviços.
21. 
O Sapateiro acaba por ser condenado, porque ...
A.
enganou e roubou o povo durante trinta anos.
B.
não confessou os seus pecados antes de morrer.
C.
os seus donativos à Igreja foram insuficientes.
22. 
Os símbolos cénicos que acompanham o Frade são …
A.
uma moça, um broquel, uma espada, uma guitarra e um capelo.
B.
uma moça, um broquel, uma espada, um casco debaixo de um capelo.
C.
uma moça freira, um broquel, uma espada, um casco debaixo de um capelo.
D.
uma moça, um broquel, um cajado, um casco debaixo de um capelo.
23. 
No seu percurso cénico, o Frade dirige-se, despreocupado e bem-disposto, à Barca do Anjo. Este …
A.
dirige-lhe inúmeros insultos, pois reprova as suas atitudes.
B.
nem sequer lhe dirige a palavra, ficando a acusação a cargo do Parvo.
C.
acusa-o e é auxiliado pelo Parvo nesta tarefa.
D.
recebe-o de forma simpática, embora não o deixe embarcar.
24. 
O Diabo e o Anjo são figuras alegóricas, que representam, respetivamente,
A.
a Riqueza e a Pobreza.
B.
o Mal e o Bem.
C.
a Luxúria e a Hipocrisia.
25. 
Indica a opção que não corresponde a um dos argumentos de defesa apresentados pelo Frade quando fala com o Diabo.
A.
Elemento do Clero como garantia de salvação, “E este hábito não me vale?”
B.
Realização de práticas religiosas – “com tanto salmo rezado?”
C.
Práticas imorais generalizadas pelo Clero – “E eles fazem outro tanto!”.
D.
Desrespeito pelos votos de castidade – “Devoto padre marido”.