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"Pera servir-vos, braço às armas feito/ pera cantar-vos, mente às musas dada;/ Só me falece ser a vós aceito,/ de quem virtude deve ser prezada" (canto X, vv 5-8, est 155)

"No gosto da cobiça e na rudeza / Da austera, apagada e vil tristeza" (canto X, vv. 7-8, est145)

«No mais, Musa, no mais, que a Lira tenho Destemperada e a voz enrouquecida» (canto X, vv 1-2, est 145)

"Por isso vós, ó Rei, que por divino/ Conselho estais no régio sólio posto,/ Olhai que sois (e vede as outras gentes)/ Senhor só de vassalos excelentes." (canto X, vv 5-8, est 146)

Nem me falta na vida honesto estudo,/ Com longa esperiencia misturado,/Nem engenho, que aqui vereis presente,/ Cousas que juntas se acham raramente. (canto X, vv. 5-8, est. 154)

"A minha já estimada e leda musa/ Fico que em todo o mundo de vós cante,/ De sorte que Alexandra em vós se veja,/ Sem à dita de Aquiles ter inveja. (canto X, vv5-8, est 156)

O Rei, que reina por vontade de Deus, e deve tomar consciência de que é senhor de muito bons servidores.

O poeta não consegue mais continuar o seu canto, afirma que não precisa mais da inspiração da sua musa.

O poeta diz ser experiente e estudioso e talentoso.

A tripla adjetivação, em posição antes do nome, destaca e reforça as características da tristeza atribuída ao povo português. Trata-se um uma crítica ao comportamento generalizado daqueles que detinham o poder.

Com a ajuda da sua musa, o poeta compromete-se a glorificar o seu rei, de tal forma que Alexandre Magno se possa rever no rei português, sem invejar a glória de Aquiles.

O poeta afirma usar as armas para vos servir o seu rei e o talento para o cantar em verso. Só lhe falta ser valorizado e aceite polo rei.