Mao Tsé-Tung (1893-1976) Líder da Revolução Chinesa que instaurou o socialismo na China. Calcula-se que suas políticas de industrialização e reorganização agrícola tenham deixado 70 milhões de mortos. MaoTsé-Tung se aproximou da União Soviética a fim de conseguir apoio externo e mercado para os produtos chineses. Admirava Stalin e imitou seus métodos de coletivização forçada e o culto à personalidade do líder, por exemplo. A versão do socialismo na China foi chamada de maoismo e inspirou movimentos de esquerda no mundo inteiro Igualmente, promoveu purgas de intelectuais e a Revolução Cultural nos anos 60 que mergulhou o país numa onda de violência e prisões que custaram a vida de estudantes e opositores. Ainda assim, recebeu a visita do presidente americano Richard Nixon de modo a conquistar a opinião política ocidental. O legado de Mao permanece controverso. Se por um lado, ele assentou as bases para a modernização chinesa, industrializando o país, por outro, acabou por comprometer várias gerações por conta das perseguições políticas, desnutrição e jornadas de trabalho extenuantes. Mao Tsé-Tung morreu em 1976 devido à doenças.
Benito Amilcre Andrea Mussolini, viveu de 1883 a 1945. Foi o líder máximo (o dulce) da Itália durante o período de 1922 a 1943 – quando foi preso por tropas aliadas durante a Segunda Guerra.
Adolf Hitler foi um político alemão que serviu como líder do Partido Nazista, Chanceler do Reich e Führer da Alemanha Nazista de 1934 até 1945. Como ditador do Reich Alemão, ele foi o principal instigador da Segunda Guerra Mundial na Europa e figura central do Holocausto.
Josef Stalin (1879-1953) Stalin nasceu na Geórgia. Após a morte de Lenin em 1924, Josef Stalin alcançou o poder da União Soviética. Seu primeiro passo foi estatizar os meios de produção e coletivizar as terras cultiváveis. O objetivo era alcançar o nível de industrialização de países como a Alemanha ou Inglaterra. As crises de fome devido às políticas agrícolas equivocadas mostraram ao povo russo e ao mundo a pior face do socialismo. Também perseguiu implacavelmente seus inimigos exilando-os, enviando-os às prisões de trabalho forçado conhecidas como Gulags ou matando-os. Em 30 anos de Stalin no poder, calcula-se que morreram cerca de 20 milhões de pessoas. Stalin faleceu de causas naturais em 1953.
Augusto Pinochet (1915-2006) Militar e ditador chileno. Em 1973, dirigiu o Golpe de Estado que derrotou o governo do presidente eleito Salvador Allende. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos intervinham em governos que fossem de orientação socialista. O Chile experimentava mudanças políticas e sociais importantes após a eleição de Allende. Foi a primeira vez que um político de esquerda havia chegado ao poder pela via eleitoral na América Latina. Os militares, liderados por Augusto Pinochet, declararam hostilidade a Allende e invadiram o palácio presidencial em 11 de setembro de 1973. Allende se suicidou e Pinochet assumiu o controle do Chile. Pinochet cometeu graves violações dos Direitos Humanos como a censura, o uso da tortura em interrogatórios e o desaparecimento de pessoas. O regime de Pinochet terminou com mais de 3.200 pessoas desaparecidas e 38.000 torturadas. Embora as autoridades chilenas tenham levado a cabo investigações com o objetivo de levá-lo aos tribunais, Pinochet faleceu sem ir a julgamento.
Francisco Franco Bahamonde (1892-1975) Militar e ditador espanhol integrante do golpe de Estado que derrubou a república espanhola na qual desembocou na Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Durante a guerra, verificam-se prisões arbitrárias e julgamentos sumários. Franco permitiu que os países aliados, Alemanha e Itália, bombardeassem cidades como Guernica, Barcelona e Madri. Somente de desnutrição calcula-se que morreram na Espanha umas 50 mil pessoas. Posteriormente, seu regime foi marcado por uma violenta perseguição aos opositores, censura, repreensão aos nacionalismos, exílio para aqueles que haviam lutado pela causa republicana . Em quarenta anos de governo, a pena de morte estava instituída e foram fuziladas 23.000 pessoas. Faleceu em 1975 de causas naturais. Até hoje, a memória e o legado de Franco são um assunto controverso na Espanha.